terça-feira, 21 de julho de 2009

UMA ESTRANHA SAÍDA PARA ISRAEL

UMA ESTRANHA SAÍDA PARA ISRAEL

“ Pelo mar foi o Teu caminho, as Tuas veredas pelas grandes águas, e não se descobrem os Teus vestígios. O Teu povo, tu o conduziste, como rebanho, pelas mãos de Moisés e de Arão” Sl. 77:19, 20.

O Senhor ordenou a Moisés que estendesse a vara sobre o Mar Vermelho. Havia chegado o momento para o maior milagre e o maior livramento da História. Ele disse que os filhos de Israel “pelo meio do mar em seco.”( Êx 14:16)

Ao erguer Moisés sobre o mar a mão que continha a vara, um forte vento oriental começou a soprar. Não se tratava de uma brisa comum sobre o mar, mas uma tempestade de vento que vinha rugindo e empurrando as águas como que através de um tubo gigante. As águas se dividiram, formando uma parede de cada lado e deixando uma ampla passagem através do leito do mar, para os filhos de Israel. A luz da coluna de fogo incidiu sobre os vagalhões cobertos de espuma, iluminando a estrada aberta como um enorme sulco através das águas do Mar Vermelho até perder-se na obscuridade da praia além.

Faraó e todo o seu exército dormiam tranqüilamente nesse momento. Eles sabiam exatamente onde os israelitas estavam, e sem nenhum maio de escape. Poderiam pegar os seus ex-escravos na manhã seguinte.

Súbito na noite todo o exército egípcio foi despertado. Os hebreus estavam fugindo! Podiam até ouvir as vozes e o ruído da marcha em direção do mar. Estava ainda tão escuro que não podiam ter certeza do ponto onde os israelitas estavam, mas podiam ouvir as vozes do comando ordenando que os seguissem, a eles , comandantes.

Os oficiais egípcios começaram a berrar as suas ordens aos soldados e chefes de carros. Eles se meteram pelas trevas a dentro, como que se cotovelando uns aos outros. Finalmente chegaram ao lugar em que começara a travessia dos israelitas, e se meteram por esse longo corredor seco dentro do mar, nem percebendo que estavam ladeados por uma vasta parede de água. Era agora o amanhecer, um momento precedendo das seis horas da manhã, mas ainda havia trevas para os egípcios. Súbito a misteriosa nuvem se transforma numa coluna de fogo mesmo diante de seus olhos, e eles vêem os israelitas já em terra firme do outro lado na praia.

Faíscam relâmpagos e reboam trovões, e eles são apanhados num terrível aguaceiro. O passo até então seco dentro do mar torna-se mole e afundante, tornando difícil a marcha. Mas, além disto, algo estranho estava acontecendo com os carros. Parecia estarem perdendo suas rodas e impossibilitados de avançar. Num momento os egípcios se aperceberam de sua trágica situação, e se aprestaram a voltar. “ Fujamos da presença de Israel” eles disseram, “ pois o Senhor está lutando por eles.”

( Contemplando a Refulgente Aurora.)JSD

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