quinta-feira, 12 de setembro de 2013

POR QUE DEUS ENTREGOU O SEU FILHO AO MUNDO? - 6/15







POR QUE DEUS ENTREGOU O SEU FILHO AO MUNDO? - 6/15


Em todos os Pactos celebrados, o homem foi um verdadeiro fracasso. É a luta renhida da carne contra o Espírito e do Espírito contra a carne. Dizia Paulo aos Romanos - 7:5 Pois, quando estávamos na carne, as paixões dos pecados, suscitadas pela lei, operavam em nossos membros para darem fruto para a morte. 7:18 "Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem algum; com efeito o querer o bem está em mim, mas o efetuá-lo não está." Sim, verdadeiramente, sem a ajuda Divina, o homem jamais seria liberto da sua escravidão, posto que ele seja suscetível às maquinações do diabo, o inimigo de Deus e do homem. Deus o sabe, mas homem nem sempre quer ou deseja saber, e se associa a ele, o provedor do pecado, e colhe maldição.

Lá um dia, no tempo que quis, resolveu Deus dizer para os hebreus que iria morar com o Seu Povo, e o fez através de Moisés: Êx 25:8 "E me farão um santuário, para que eu habite no meio deles." Nm 35:34 “Não contaminareis, pois, a terra em que haveis de habitar, no meio da qual eu também habitarei; pois eu, o Senhor, habito no meio dos filhos de Israel.”

Assim foi construído o Tabernáculo, a Casa de Deus, no meio de Israel, para que todos os que se achassem culpados de alguma prática contra os desígnios de Deus, levassem para holocausto um animal para o sacrifício; e assim fazendo, após o ritual, como se encontra no Livro de Levítico, qualquer que se confessasse, seria perdoado. A pessoa teria seus pecados expiados.

Essa prática foi realizada durante muitos séculos. Como os animais não têm pecados, estes eram sacrificados no lugar dos homens. Porque sem derramamento de sangue não há possibilidade de remissão. ( Hb 9:22 "E quase todas as coisas, segundo a lei, se purificam com sangue; e sem derramamento de sangue não há remissão.") Pois assim era, segundo a lei, segundo os princípios ditados a Moisés, no Sinai, pelo próprio Deus, Senhor da Criação. Era através de sacrifícios de animais, sobretudo cordeiros, bois, cabras, e aves, como pombas, no Altar do Tabernáculo. O pecador penitente trazia ao Templo aquele animal sacrificial para a remissão de seus pecados. O animal era inocente, mas é certo que morreria em lugar do homem pecador. Morto o cordeiro, é certo que aquele que sacrificara ficaria remido de seus pecados. Estava livre dos pecados. Deus o havia perdoado. ( Lv 4:31). "O pecador saia do Templo agradecido e santificado."

A Habitação de Deus, no meio de Israel, não parava, não tinha descanso. Os holocaustos eram permanentes. Após a confecção do Santuário, o seu Altar tornou-se constante em trabalhos de holocaustos, ofertas de manjares, sacrifícios pacíficos e oferendas sacrificiais por toda sorte de pecados. O Trono de Deus jamais deixa de trabalhar. É de eternidade a eternidade. E dele saem relâmpagos, e vozes, e trovões... Ap.4:5 Como se vê, assim era no passado, o Tabernáculo, no meio de Israel. Mas Deus tinha um plano do Seu coração, pelo qual salvaria a humanidade do pecado da desobediência proposto pelo diabo e aceito pelo homem (Adão e Eva). O plano do Diabo, o ladrão da bênção, é que o homem permaneça desobediente a Deus, escravizado pelo pecado e, com isto, o leve para a perdição e condenação eterna.


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