A Bíblia relata um episódio na vida de Jesus, e particularmente do Povo Judeu, durante a ocupação de Roma nos territórios da Judéia.
Barrabás anunciava e lutava pela liberdade do Povo Judeu, porque a Judéia encontrava-se ocupada pelo Império Romano. Ele era um líder revolucionário, um sedicioso muito popular. O Povo Judeu conhecia-o muito bem e o admirava. Sabia-o contrário a ocupação do território do seu país. Sim, ele desejava a libertação do seu povo e de Jerusalém. Essa libertação era de cunho político e sócio-econômico. Roma subjugava à espada aquele povo, e transformava aquela terra em província sua. Israel era uma nação escravizada, com o beneplácito de líderes locais e até de outros impostos e subservientes a Roma.
Jesus, o Cristo de Deus, o Messias, também anunciava a libertação do Povo Judeu e de Jerusalém. Mas era uma libertação diferente. A verdadeira Libertação, que é para a vida eterna. (Lucas 4:18) O Espírito do Senhor está sobre mim, porquanto me ungiu para anunciar boas novas aos pobres; enviou-me para proclamar libertação aos cativos, e restauração da vista aos cegos, para pôr em liberdade os oprimidos...
Jesus dizia abertamente que tinha vindo para libertar o Seu povo e o Seu povo não O recebeu. Preferindo mató-lO; o que não se constituía nenhuma novidade, porque antes de Jesus, muitos padeceram o tormento e a morte física pelas mãos dos dominadores de Israel (descendentes de Abrahão): (Mateus-23:37) Jerusalém, Jerusalém, que matas os profetas, apedrejas os que a ti são enviados! Quantas vezes quis eu ajuntar os teus filhos, como a galinha ajunta os seus pintos debaixo das asas, e não o quiseste!
Jesus veio para trazer a libertação do Povo de Deus, que se encontrava escravizado nas mãos do príncipe deste mundo, assim como nos dias de Noé, nos tempos de Abraão, nos tempos de Jesus e, também, nos dias atuais. Aliás, como se encontram nos textos de Mateus e de Lucas: Nos dias de Noé, “comiam e bebiam, casavam e davam-se em casamento até ao dia em que Noé entrou na arca, e não o perceberam, senão quando veio o dilúvio e os levou a todos”. Mateus 24:38-39. Nos dias de Ló não era diferente: “comiam, bebiam, compravam e vendiam, plantavam e edificavam, mas no dia que Ló saiu da cidade, choveu do céu fogo e enxofre e destruiu a todos”. Lucas 17:28-29.
Sim, morreu Jesus e desceu ao inferno, e ressurgiu dos mortos trazendo a chave da libertação resgatada da mão de Satanás, o príncipe deste mundo (Apocalipse 1:18) Eu sou o que vivo; fui morto, mas eis aqui estou vivo para todo o sempre! E tenho as chaves da morte e do inferno. E a sua paz entregou aos que a querem. (João 14:27) Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; eu não vo-la dou como o mundo a dá. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize.
Dizia Jesus para todos os que O escutavam (João 18:36) O meu reino não é deste mundo; se o meu reino fosse deste mundo, pelejariam os meus servos, para que eu não fosse entregue aos judeus; entretanto o meu reino não é daqui.
O povo certamente, por não conhecer ou rejeitar a palavra trazida pelos Profetas, perdem-se e são dominados por Satanás, o Príncipe deste mundo.
O Povo ainda não entende ou não quer entender a palavra de Cristo, prefere o brilho falso do mundo, que cega o entendimento dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do Seu Evangelho.
Após o episódio da Cruz, dois discípulos no caminho de Emaús falavam com Jesus (mas não sabiam que era Ele) e diziam (LUCAS 24:21/25/27) : Ora, nós esperávamos que fosse ele quem havia de remir Israel; e, além de tudo isso, é já hoje o terceiro dia desde que essas coisas aconteceram...Então Ele (Jesus) lhes disse: Ó néscios, e tardos de coração para crerdes tudo o que os profetas disseram!... E, começando por Moisés, e por todos os profetas, explicou-lhes o que dele se achava em todas as Escrituras.
Nas ruas de Jerusalém a turba insuflada pelos sacerdotes do Templo e pelos governantes da cidade, assim como no passado, apedrejou ou matou Profetas e outros enviados de Deus, naquele instante, preferia Barrabás a Jesus. Opção do maligno. Mas Deus é misericordioso. (Tiago 2:5) Ouvi meus amados irmãos. Não escolheu Deus os que são pobres quanto ao mundo para fazê-los ricos na fé e herdeiros do reino que prometeu aos que o amam?
O que ama o mundo pode e deve optar por Cristo; Ele é a esperança, a ressurreição e a vida. Você pode até coexistir também com cristãos, mas não morra sem aceitá-lo como seu Salvador. Lembre-se do que está escrito. Disse Jesus:
“Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim.” João 14:6
Irmão, seja mais um dos salvos, deixe Deus trabalhar na sua vida. Você começará bem obtendo a sua carta de alforria, a sua libertação do jugo deste mundo, e terá como garantia a salvação do seu espírito, que voltará para Deus.
AMÉM!
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